Entenda como se forma a névoa química na cidade de São Paulo |
A cidade de São Paulo registrou ontem o quinto dia consecutivo com
umidade do ar abaixo de 30%, a maior sequência desse tipo de clima desde
1945. O efeito é agravado ainda mais pela grande concentração de
material particulado que paira na atmosfera e que tem tornado os dias
dos paulistanos cada vez mais irrespiráveis.
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Apesar da baixa umidade ser comum nessa época do ano, as péssimas
condições da atmosfera na Grande São Paulo estão altamente favorecidas
pela intensa poluição do ar, agravada em grande parte pela maior
circulação de automóveis. Estudos realizados em 2006 evidenciaram que a
utilização do álcool na matriz energética também influenciou a relação
dos compostos orgânicos emitidos para a atmosfera, colaborando ainda
mais com o problema.
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Devido à fraca circulação dos ventos e baixa umidade, o material
poluente não se dissipa e cria uma névoa seca facilmente visível em
fotografias de longa distância. Entenda como acontece.
Névoa Fotoquímica
Conhecida como “smog fotoquímico”, essa névoa é formada da mistura de poluentes secundários criados pelas reações entre os óxidos de nitrogênio e alguns compostos orgânicos voláteis, liberados durante a queima incompleta e na evaporação de combustíveis e solventes. Esse material reage na presença dos raios ultravioleta do Sol gerando o ozônio, um dos poluentes que mais contribuem para os baixos índices de qualidade do ar nos grandes centros urbanos.
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Apesar das imagens mostrarem a camada de poluição no horizonte, de fato
ela não está distante. Toda a cidade está imersa dentro dessa névoa, que
apenas parece amplificada no horizonte devido à ilusão de ótica causada
pela densidade do ar poluído.
Fotos: Imagens registradas na manhã de 27 de agosto de 2010 mostram o horizonte da cidade recoberto por uma espessa camada de poluição. Esta névoa recebe o nome de “smog fotoquímico” e é formada pelo material produzido pela queima incompleta e na evaporação de combustíveis e solventes. No topo, a visão do leste da cidade, alguns minutos antes do Sol nascer. No centro, o sol tenta iluminar a cidade, mas a névoa teima em dificultar seu trabalho. Acima, imagem do quadrante oeste alguns instantes antes da alvorada, também revela a espessa névoa. No céu, a Lua e Júpiter testemunham o evento. Crédito: Apolo11.com/Rogério Leite
FONTE: www.apolo11.com
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Névoa Fotoquímica
Conhecida como “smog fotoquímico”, essa névoa é formada da mistura de poluentes secundários criados pelas reações entre os óxidos de nitrogênio e alguns compostos orgânicos voláteis, liberados durante a queima incompleta e na evaporação de combustíveis e solventes. Esse material reage na presença dos raios ultravioleta do Sol gerando o ozônio, um dos poluentes que mais contribuem para os baixos índices de qualidade do ar nos grandes centros urbanos.
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Fotos: Imagens registradas na manhã de 27 de agosto de 2010 mostram o horizonte da cidade recoberto por uma espessa camada de poluição. Esta névoa recebe o nome de “smog fotoquímico” e é formada pelo material produzido pela queima incompleta e na evaporação de combustíveis e solventes. No topo, a visão do leste da cidade, alguns minutos antes do Sol nascer. No centro, o sol tenta iluminar a cidade, mas a névoa teima em dificultar seu trabalho. Acima, imagem do quadrante oeste alguns instantes antes da alvorada, também revela a espessa névoa. No céu, a Lua e Júpiter testemunham o evento. Crédito: Apolo11.com/Rogério Leite
FONTE: www.apolo11.com
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