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Você sabia que uma pista molhada combinada com vento de cauda e microburst pode transformar um pouso normal em um desastre? 😱 Foi exatamente isso que aconteceu com a aeronave PR-TLZ, um Honda Jet, durante um voo em Foz do Iguaçu.
No novo vídeo do nosso canal Marcos Baptista – Meteorologia Aeronáutica, analisamos esse acidente real com detalhes meteorológicos e operacionais, explicando de forma simples por que o avião ultrapassou a pista e caiu em uma ravina.
🎥 O que você vai ver neste vídeo:
✅ O que é wind shear e como ele afeta a aproximação
✅ Como o microburst alterou a sustentação da aeronave
✅ Por que a aquaplanagem anulou os freios
✅ Quais foram os erros operacionais cometidos após o pouso
✅ O que dizia o METAR e o SPECI no momento do acidente
✅ E o mais importante: como evitar isso no seu voo
✈️ Para quem é esse conteúdo?
Este vídeo é essencial para:
Alunos de Piloto Privado (PP)
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📌 Assista agora:
📺 Título do vídeo:
👉 Wind Shear, Aquaplanagem e o Ravinaço em Foz do Iguaçu! | Meteorologia Aeronáutica PR-TLZ
Você já enfrentou pista molhada, vento de cauda ou condições meteorológicas adversas?
Compartilhe sua experiência nos comentários do vídeo!
Vamos aprender juntos e fortalecer a cultura de segurança na aviação. ✈️✅
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Novo Vídeo no Canal! ❄️ A Ameaça Invisível: Como o Gelo Derrubou Essa Aeronave | Meteorologia Aeronáutica para Pilotos
Olá, apaixonados pela meteorologia aeronáutica e pilotos!
Saiu vídeo novo no canal Meteorologia Baptista! Desta vez, exploramos um dos perigos mais silenciosos e impactantes na aviação: o gelo.
Você sabia que a formação de gelo em uma aeronave pode ter consequências catastróficas? No nosso novo vídeo, mergulhamos em um caso real e analisamos como o acúmulo de gelo levou à queda de uma aeronave. Discutimos os tipos de gelo, as condições meteorológicas favoráveis à sua formação, os efeitos no desempenho da aeronave e, o mais importante, como os pilotos podem identificar, evitar e lidar com essa ameaça invisível.
Se você é piloto, estudante de aviação ou simplesmente um curioso sobre os desafios da meteorologia na aviação, este vídeo é essencial!
Não perca essa análise detalhada e crucial para a sua segurança e conhecimento.
Compartilhe com seus colegas e vamos juntos aprender mais sobre a meteorologia aeronáutica!
Descubra como o congelamento em voo afeta aeronaves, as condições meteorológicas que o causam, seus riscos e as melhores práticas para segurança. Saiba como a meteorologia aeronáutica é essencial na aviação!
Em 8 de agosto de 2017, a aeronave Piper PA-46-350P, matrícula HB-PPH, decolou de Zurique, Suíça, com destino a Hamburgo, Alemanha, em voo sob Regras de Voo por Instrumentos (IFR). Durante a subida, a aeronave encontrou condições adversas de gelo e turbulência, perdendo o controle. O acidente resultou na destruição da aeronave no Lago Constança e na morte do piloto e do passageiro.
Fatores Contribuintes
Meteorológicos:
A aeronave sobrevoou uma linha de chuvas com cumulus e cumulonimbus, enfrentando forte turbulência e formação de gelo moderada a severa entre os níveis de voo FL120 e FL155.
Radar de precipitação (precipitação colorida) na área da rota de voo Zurique-Lago de Constança (linha preta)
às 09:35 UTC
O limite de zero grau situava-se entre FL110 e FL120, com presença de água líquida super-resfriada nas nuvens, propícia à formação rápida de gelo nas superfícies da aeronave.
Radar de precipitação (precipitação colorida) na área da rota de voo do Lago Constança de Zurique (linha preta) às 09:50 UTC
Ventos de até 45 nós acima de FL180 contribuíram para as condições de instabilidade.
Operacionais:
Apesar de equipada para condições de gelo, não foi possível confirmar se o sistema anti-gelo foi ativado de maneira eficiente.
A escolha da rota expôs a aeronave a condições severas, além do provável uso ineficaz dos procedimentos de voo em gelo.
Trecho do vídeo, aeronave mergulhando imediatamente antes de atingir a superfície da água
Dinâmica do Acidente
A perda de controle iniciou-se durante a subida em meio a condições severas de gelo e turbulência, resultando na quebra estrutural da aeronave ainda no ar.
Trajetória de voo no período de 11h50 às 11h53 UTC
A análise indicou que o piloto enfrentou elevado nível de estresse devido às condições adversas e que a resposta à emergência foi insuficiente para evitar o desfecho.
Acidente com a aeronave PR-TLZ em Foz do Iguaçu: análise meteorológica e fatores contribuintes
Em 24 de setembro de 2018, a aeronave Honda HA-420, matrícula PR-TLZ, enfrentou um grave acidente no Aeroporto de Cataratas (SBFI), Foz do Iguaçu, durante o pouso. O voo, proveniente de Curitiba (SBCT), tinha como objetivo transportar passageiros a partir de Foz do Iguaçu. Apesar dos danos substanciais à aeronave, os dois tripulantes e o passageiro saíram ilesos.
Dinâmica do acidente
A aeronave pousou na pista 32, que estava molhada devido à precipitação intensa causada por uma linha de instabilidade atmosférica. Durante a corrida de pouso, um microburst gerou cisalhamento de vento (windshear), resultando em variações rápidas e significativas na intensidade e direção do vento.
Essas condições meteorológicas adversas causaram um aumento súbito de 32 nós na velocidade calibrada da aeronave, reduzindo a aderência dos pneus ao solo e dificultando a frenagem. Além disso, a pista estava com acúmulo de água (>3 mm), o que resultou em aquaplanagem, prejudicando ainda mais a eficiência da desaceleração. A aeronave ultrapassou os limites da pista e caiu em um barranco.
Fatores meteorológicos contribuintes
O relatório técnico destacou os seguintes condições meteorológicas:
Linha de instabilidade atmosférica: Uma frente semi-estacionária gerou cumulonimbus na região Sul do Brasil, incluindo o Paraná, criando condições favoráveis para tempestades severas.
image of 24SEPT2018, at 1630 (UTC).
Microburst: Este fenômeno, associado ao cisalhamento de vento, é caracterizado por uma corrente descendente intensa que se espalha horizontalmente ao atingir o solo. No momento do pouso, a intensidade do vento variou de 4,86 nós para 42,18 nós em menos de um minuto.
Precipitação intensa: A chuva acompanhada de granizo causou acúmulo significativo de água na pista, intensificando a aquaplanagem.
Windshear: Observado durante a corrida de pouso, o cisalhamento de vento alterou a sustentação da aeronave e reduziu a aderência dos pneus ao solo.
Condições rapidamente variáveis: Embora o sistema de alerta de windshear da aeronave estivesse funcional, as mudanças súbitas no clima não geraram avisos a tempo para que a tripulação ajustasse suas ações.
Outros fatores operacionais
Além das condições meteorológicas, contribuiu para o acidente a ativação tardia do freio de emergência, que desativou o sistema de antitravamento (anti-skid), dobrando a distância necessária para parada. Também foi constatado que os speedbrakes, um recurso adicional de desaceleração, não foram utilizados durante a corrida de pouso.
Lições aprendidas
Este acidente reforça a importância de considerar a influência de fenômenos meteorológicos, como microbursts e windshear, na aproximação e pouso. Operadores e pilotos devem priorizar o monitoramento de condições meteorológicas dinâmicas, especialmente em áreas próximas a tempestades.
Além disso, a disseminação de estudos sobre o impacto de fenômenos meteorológicos adversos pode melhorar a segurança operacional, garantindo decisões rápidas e adequadas para minimizar os riscos durante pousos em condições extremas.