segunda-feira, 13 de abril de 2020

METEOROLOGIA E O PLANEJAMENTO DE VOO



O planejamento Meteorológico consiste no estudo das condições meteorológicas das localidades de decolagem, rota e pouso, incluindo as alternativas.
Para isso devemos consultar sites oficiais de Meteorologia Aeronáutica através dos diversos produtos como códigos (METAR, TAF, SIGMET, AIRMET, AVISO DE AERODROMO, AVISO DE CORTANTE DE VENTO), Cartas de previsão (SIGWX PROG, WIND ALOFT PROG) e Imagens de Satélites para termos uma visão geral das condições de tempo durante o voo.

 

Podemos acrescentar informações de Imagens de Satélites em sites oficiais de Meteorologia como:



 Ainda podemos consultar as condições de tempo em alguns outros sites:

A ANAC publicou um folder recentemente contendo as principais recomendações para o bom planejamento de voo.







Quanto as condições Meteorológicas temos: 

Fonte: ANAC


O planejamento de qualquer voo compreende, dentre outros, o estudo minucioso das condições meteorológicas do local de origem, da rota, do local de destino e do local de alternativa.

Portanto consulte:

- METAR localidade decolagem e destino
- TAF localidade decolagem e destino

  • Verificar condições de vento, visibilidade, tempo presente, nuvens, teto, temperaturas e precipitações.
  • Verificar os mínimos VFR e IFR das localidades

- SIGMET

  • Verificar as condições Meteorológicas da rota como turbulências, formação de gelo, nevoeiros, chuvas fortes

- AIRMET

  • Verificar as condições Meteorológicas da rota em níveis baixos

- AVISO DE AERODROMO

  • Verificar ocorrências de ventos fortes na superfície, windshear.

- CARTAS SIGWX PROG

  • Verificar as condições Meteorológicas da rota como turbulências, formação de gelo, nevoeiros, chuvas fortes

- CARTAS WIND ALOFT PROG

  • Verificar o nível de ventos mais favoráveis a rota.

- RADAR

  • Verificar ocorrências de precipitações e trovoadas nos aeródromos e em rota.

- IMAGEM DE SATÉLITES

  • Verificar ocorrências de sistemas frontais, trovoadas, etc.


Os relatórios de investigação do SIPAER determinam como principais fatores que influenciam o mau planejamento de voo como:
  • Autoconfiança 
  • Indisponibilidade da informação meteorológica 
  • Erro de interpretação 
  • Pressões externas 




Panorama dos acidentes ou incidentes aeronáuticos devido Condições Meteorológicas Adversas nos últimos 10 anos conforme Painel Sipaer.


Fonte: Painel Sipaer
São 104 ocorrências divididas em 84 acidentes e 19 incidentes graves e 1 incidente devido as Condições Meteorológicas Adversas.
Fonte: Painel Sipaer


Temos que ficar atentos as possíveis mudanças de tempo relativo a degradação do teto e visibilidade. Por isso devemos avaliar as condições de vento, temperatura, umidade e pressão atmosférica.

- Verificar a possível chegada de um sistema frontal (observe pressão e ventos).
- Acompanhar a evolução da altura das nuvens (observe temperatura e umidade).




DESORIENTAÇÃO ESPACIAL (CFIT)
CFIT é o acidente aeronáutico que ocorre quando uma aeronave, mesmo tendo seus equipamentos e sistemas funcionando bem e estando sob o controle de um piloto, colide com o solo, água ou obstáculo. Entre os Fatores Contribuintes estão voar em Condições Meteorológicas Adversas.





Fonte: Youtube - Norte Verdadeiro



FERRAMENTA IMPORTANTE
Existe uma ferramenta para facilitar o acesso a maioria dessas informações meteorológicas no site da REDEMET chamado AUTOATENDIMENTO.

- Veja como acessar o Autoatendimento Meteorológico no 
site REDEMET, clique no link →→→ AUTOATENDIMENTO 


- Verifique também outros acessos na REDEMET, clique no link →→→ REDEMET




sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

PP - CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO A METEOROLOGIA


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Ao longo dos séculos, observadores do céu e dos ventos, tais como agricultores, navegantes e pastores acumularam certos conhecimentos práticos capazes de possibilitar prognósticos com relativa precisão sobre mudanças do tempo. Atualmente, a Meteorologia e seus observadores contam com recursos tecnológicos e meios avançados para indicarem as condições do tempo com a melhor precisão possível. Baseada na Física e na Matemática, entre outras ciências, a Meteorologia deixou de ser fruto apenas do empirismo, da subjetividade, passando a ser uma ciência exata e precisa, através de modelos e métodos de previsão desenvolvidos e com auxílio de supercomputadores no processamento de dados meteorológicos. Entretanto, para que isso ocorra faz-se necessário conhecimento e responsabilidade por parte dos integrantes da ciência meteorológica – observadores e previsores – fazendo com que a exatidão da informação seja alcançada em escala global.

  1. Conceituação. Finalidade
O vocábulo Meteorologia, de origem grega, apresenta a seguinte etimologia:
  • Meteoro: significando fenômenos (atmosféricos);
  • Logia: significando estudo (tratado).
Assim, a Meteorologia é a ciência que se destina ao estudo dos fenômenos que ocorrem na atmosfera terrestre. É um ramo da Geofísica, ciência natural que se ocupa da física do globo terrestre no que diz respeito à sua estrutura sólida (litosfera), líquida (hidrosfera) e gasosa (atmosfera).

1.1.1 Divisão da Meteorologia:
a) Meteorologia Pura: estuda da meteorologia dirigida para o campo de pesquisa.
Ex: Meteorologia Sinótica, Meteorologia Dinâmica, Climatologia, etc.
b) Meteorologia Aplicada: estudo da meteorologia dirigido para os diversos ramos de atividade humana.
Ex: Meteorologia Marítima, Agrícola, Industrial, Espacial, Aeronáutica, etc...

  1. Importância da Meteorologia para a aviação

A Meteorologia Aeronáutica estuda os fenômenos de tempo que ocorrem na atmosfera visando à economia e segurança de voo, no que diz respeito ás condições atmosféricas.
É utilizada operacionalmente na Proteção ao Voo por meio da informação meteorológica, que compreende as seguintes fases:

  1. Observação: Verificação visual ou instrumental dos elementos que representam as condições meteorológicas de um determinado local, numa determinada hora. Pode ser realizada à superfície (observação de superfície) ou acima da superfície (observação de altitude).
  2. Divulgação: É a transmissão para fins de difusão no meio aeronáutico das observações feitas.
  3. Coleta: É a coleção para fins meteorológicos, das observações feitas.
  4. Análise: É o estudo e interpretação das observações coletadas a serem fornecidos sob a forma de previsões do tempo.
  5. Fonte: cptec.inpe.br
  6. Exposição: É a entrega das observações, análises e previsões para consulta direta dos aeronavegantes.
Fonte: globo.com
1.3 Os serviços de meteorologia:
A meteorologia é coordenada internacionalmente para emprego generalizado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), (figura 1), criada em 23 de março de 1951 pelas Nações Unidas (ONU), em Genebra na Suíça; possui 184 sócios. Para emprego especifico a Navegação Aérea é coordenada através da ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional) criada em novembro de 1944 em Chicago encontra-se instalada atualmente em Montreal – Canadá.

a) Instituto Nacional de Meteorologia (INMET): Representante do Brasil na OMM, pertencente ao Ministério da Agricultura, é o órgão oficial de meteorologia no Brasil. O Inmet. Coordena as funções administrativas da Rede Meteorológica Nacional, tendo em vista aplicações da Meteorologia às diferentes atividades humanas.
Site: http://www.inmet.gov.br
                                                                                                                     

b) Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA): O DECEA coordena esses serviços, através dos Serviços Regionais de Proteção ao Voo (SRPV) e dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA). Responsável pelo planejamento, regulamentação, cumprimento de acordos, normas e regras internacionais relativas à atividade de controle do espaço aéreo.


Ao mesmo tempo, o departamento também se responsabiliza pela operação, atualização e manutenção de toda a infraestrutura de meios necessários à comunicação e navegação aérea, nacional e internacional, que circula no espaço aéreo brasileiro.

O DECEA incorpora as atividades multidisciplinares de gerenciamento de tráfego aéreo, meteorologia, comunicações, informações aeronáuticas, inspeção em voo, cartografia, tecnologia da informação, formação e aperfeiçoamento dos recursos humanos para o sistema, bem como a logística de implantação da infraestrutura e manutenção de auxílios à navegação aérea, aproximação e pouso.
Site: http://www.decea.gov.br


A Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (REDEMET) foi criada com objetivo de integrar os produtos meteorológicos voltados à aviação civil e militar, visando tornar o acesso a estas informações mais rápido, eficiente e seguro.

Site: https://redemet.decea.gov.br/

Instalada no Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA), localizado no CINDACTA 1 e coordenada pela Divisão de Meteorologia do DECEA, a REDEMET conta com a cooperação de diversos órgãos nacionais e internacionais de Meteorologia Aeronáutica e é o meio oficial do Comando da Aeronáutica para divulgá-las.

A Meteorologia Aeronáutica estuda os fenômenos de tempo que ocorrem na atmosfera visando à economia e segurança de voo. É utilizada operacionalmente na Proteção ao Voo por meio da informação meteorológica.

c) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (INFRAERO): a função de proporcionar maior segurança aos voos, através de serviços de gerenciamento de tráfego aéreo, telecomunicações e meteorologia. A segurança no voo começa com a observação e análise das condições do tempo.
Site: http://www.infraero.gov.br/


d) Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE): Órgão pertencente ao Ministério da Ciência e Tecnologia além de desenvolver estudos na área de pesquisa espaciais. Desenvolve também pesquisas e atividades nos campos das Ciências Meteorológicas através do principal Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), localizado em Cachoeira Paulista – SP. O CPTEC dispõe de supercomputadores capazes de realizarem 16 bilhões de operações aritméticas por segundos. Esse supercomputador processa dados meteorológicos das estações do INMET, DECEA, INFRAERO, DNH da Marinha, Centros Estaduais e Centros Internacionais como Washington e Londres.                                                                                              
Site: http://www.cptec.inpe.br                                                                                                                 

e) Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) da Marinha do Brasil: Visa Produzir e divulgar análises e previsões meteorológicas para a área marítima de responsabilidade do Brasil, a fim de atender aos compromissos assumidos pelo Brasil perante a comunidade marítima, como integrante da Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS). O CHM (Centro de Hidrografia da Marinha) utiliza produtos numéricos como auxílio à previsão meteorológica que elabora regularmente, em conjunto com os dados observacionais e demais informações disponíveis.
Site: https://www1.mar.mil.br/dhn/


1.4 Centros meteorológicos de aeródromo. Centro Meteorológico de Vigilância. Estações Meteorológicas de superfície
Basicamente, o serviço da meteorologia é composto de uma Rede de Centros (CNMA, CMA, CMV e CMM) e uma Rede de Estações (EMS, EMA e ERM). Os centros meteorológicos trabalham com previsões e as estações meteorológicas com observações. Nos centros meteorológicos e nas salas AIS podem ser encontrados normalmente para consultas dos pilotos o Metar (EMS), Taf (CMA) e Sigwx (CNMA).

1.5 Órgãos operacionais de meteorologia aeronáutica  No Brasil, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é o responsável pela prestação do Serviço de Meteorologia Aeronáutica, gerenciado pela Divisão de Meteorologia Aeronáutica (DMET).

1.5.1 - Rede de Centros Meteorológicos: Elabora informações meteorológicas visando o apoio à navegação aérea. São classificadas em: 
•  Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA)
•  Centros Meteorológicos de Vigilância (CMV)
•  Centros Meteorológicos de Aeródromo (CMA)
•  Centros Meteorológicos Militares (CMM)

Atualmente:

  • Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER)
    • Centro Meteorológico Integrado (CMI)
      • Previsão de Área
      • Previsão de Aeródromo e Vigilância
      • Meteorologia Aeronáutica de Defesa
      • Meteorologia Espacial


a) Centros Mundiais De Previsão de Área (WAFC): Os centros mundiais são responsáveis pela elaboração de previsões, divulgação e intercâmbio das informações meteorológicas. Os principais Centros Mundiais de Previsão de Área (WAFC) estão localizados em Washington e Londres.

b) Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA): O CNMA é o principal Centro de Meteorologia do SISCEAB (Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro), tem por finalidade preparar cartas meteorológicas de tempo significativo e repassar aos demais centros da rede, as previsões recebidas dos WAFC e outras informações meteorológicas de interesse aeronáutico. Atualmente as funções pertencem ao CMI.


c) Centro Meteorológico de Vigilância (CMV): Os Centros Meteorológicos de Vigilância, associados ao ACC da FIR, têm por finalidade monitorar as condições meteorológicas reinantes de sua área de vigilância, visando apoiar os órgãos de Tráfego Aéreo e as aeronaves que voam no espaço aéreo sob responsabilidade do ACC. Confecciona os códigos Sigmet e Airmet. Atualmente as funções pertencem ao CMI.
Fonte: Redemet

d) Centro Meteorológico de Aeródromo (CMA): Centros meteorológicos localizados em aeródromos com a finalidade de prestar serviços e apoio meteorológico à navegação aérea, nos aeródromos em que estiverem instalados. Atualmente as funções pertencem ao CMI.

e) Centro Meteorológico Militar (CMM): Centros meteorológicos que têm por finalidade prestar apoio meteorológico específico à aviação militar. Atualmente as funções pertencem ao CMI.

Acesse: http://www.redemet.aer.mil.br/index.php?i=facilidades&p=rede-de-centros-e-estacoes

Atualização Abril/2020
f) Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER): Centro de Meteorologia que centraliza as atividades operacionais de Meteorologia Aeronáutica no Brasil. Situado no Rio de Janeiro o centro faz parte da restruturação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). Possui quatro seções: Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância, Seção de Previsão de Área, Seção de Meteorologia Aeronáutica de Defesa e Seção de Meteorologia Espacial.



g) Centro Meteorológico Integrado (CMI): Centro operacional do CIMAER que realiza serviços de Vigilância e Previsões voltadas para a aviação. Atualmente esse Centro está absorvendo as atribuições dos antigos CNMA, CMAs e CMVs.  


1.5.2 - Rede de Estações Meteorológicas
Coleta, processa e registra dados meteorológicos de superfície e altitude para a Meteorologia Aeronáutica em apoio à navegação aérea. São classificadas em:
•  Estações Meteorológicas de Superfície (EMS)
•  Estações Meteorológicas de Altitude (EMA)
•  Estações de Radares Meteorológicos (ERM)

a) Estação Meteorológica de Superfície (EMS): 
As Estações Meteorológicas de Superfície têm por finalidade efetuar a coleta e o processamento de dados meteorológicos à superfície para fins aeronáuticos e sinóticos. Devem ser instaladas nos aeródromos e fazem parte da rede básica da Organização Meteorológica Mundial (OMM), quando equipadas apropriadamente. Responsável pela confecção do Metar/Speci.


b) Estação Meteorológica de Altitude (EMA): As Estações Meteorológicas de Altitude têm por finalidade coletar, através de Radiossondagem, dados de pressão, temperatura, umidade, direção e velocidade do vento, nos diversos níveis da atmosfera. Responsável pela observação meteorológica em altitude.


c) Estação de Radar Meteorológico (ERM): As Estações de Radares Meteorológicos têm por finalidade fazer vigilância constante na área de cobertura dos radares e divulgar as informações obtidas por meio rápido e confiável aos Centros Meteorológicos de Vigilância. Responsável pela observação de Radar Meteorológico.







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Fonte: Youtube canal Norte Verdadeiro

sábado, 10 de fevereiro de 2018

ANIMAÇÕES METEOROLÓGICAS

Veja algumas animações com o conteúdo de Meteorologia.



THE WEATHERMAN







O Show da Luna! Como a Água Vira Chuva?







O Meteorologista











Sid, o cientista - Nuvem de Chuva





Disney - Pixar Short Film: Partly Cloudy








The pacific adventures of the climate crab





sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

PC - CAPÍTULO 20 - CÓDIGO TAF


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TAF (Terminal Aeródrome Forecast) é a previsão para um aeródromo específico e válida para a área operacional e suas vizinhanças.

O TAF é confeccionado pelo Centro Meteorológico Integrado (CMI).

Diariamente são elaboradas quatro previsões, com início de validade às 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC.

  • ESTRUTURA MENSAGEM 

Os grupos de VENTO, VISIBILIDADE, CONDIÇÕES DE TEMPO, NEBULOSIDADE E CAVOK, são codificados seguindo os mesmos critérios estabelecidos para o código METAR.

Se a condição de tempo deixar de ser significativa, o grupo w'w' será substituído por NSW (No Significant Weather).
a) grupos de identificação;
b) vento de superfície;
c) visibilidade;
d) condições de tempo;
e) nebulosidade (ou visibilidade vertical);
f) mudanças significativas esperadas e
g) Temperaturas (máxima e mínima).

  • Período de Validade

Aeródromo Domésticos: Validade 12 horas
EX:     2500/2512 / 2506/2518 / ...

Aeródromo Internacional: Validade 24 horas
EX:    2500/2524 / 2506/2606 / ...

TAF SBPA 131000Z 1312/1412

DECODIFICAÇÃO:
a) nome do código: TAF;
b) indicativo de localidade da OACI: SBPA; (Porto Alegre)
c) Dia e hora da codificação: 131000Z
d) dia e período de validade: 1312/1412


  • Previsão de Temperatura

TX = Temperatura Máxima prevista.
TX35/2518Z


TN = Temperatura Mínima prevista.
TN15/2609Z


Obedecem a ordem de ocorrência prevista.
 


  • TAF AMD
Quando um TAF necessitar de alterações significativas na mensagem já expedida, a correção será feita pela expedição de uma outra mensagem designada por TAF AMD.

Esta nova mensagem cobrirá o restante do período de validade do TAF original.
 


Quando o TAF necessitar de emendas, a correção será indicada pela colocação da abreviatura AMD após a sigla TAF e esta nova mensagem cobrirá o período restante de validade do TAF original.

EX:  TAF AMD SBCG 1214/1312 
        corrigindo o
        TAF SBCG 1212/1312 
 



  • RMK BIG
Informa o trigrama (código de identificação) do previsor responsável pela mensagem. Serão formadas por três letras aleatórias. Em outras palavras assinatura digital do previsor responsável pela previsão.
Ex: RMK BIG
      RMK PGH



GRUPOS DE MODIFICAÇÕES DAS CONDIÇÕES DE TEMPO 

  • MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS
- FM
- BECMG
  • VARIAÇÕES ou FLUTUAÇÕES SIGNIFICATIVAS
- TEMPO
- PROB

GRUPOS DE MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS

Utilizados para indicar alterações de uma ou de todas as informações da previsão original, que poderão ocorrer durante o período de validade do TAF.

 Se uma informação não for codificada, após o grupo de mudança, considere a anterior, pois esta informação não sofrerá mudança. 


FM - A partir de – Mudança Brusca
Todas as condições previstas antes do grupo serão substituídas pelas condições indicadas depois dele.

Grupo de mudança: formado por Data Horas e Minutos (DDHHmm)
Divisão em duas ou mais partes

TAF SBPA 1312-1412 31015G27KT 8000 SHRA FEW005 FEW010CB SCT018 BKN025 FM 131800 27017KT 4000 +SHRA BKN025 TX28/1318Z TN20/1409Z RMK BIG=

 TAF SBSJ 2900/2924 00000KT CAVOK  FM 291923 8000 TS SCT030 FEW035CB TN18/2908Z TX31/2918Z RMK PGH=



BECMG – Transformando-se - Mudança Gradual
Novas condições meteorológicas ocorram após o período de transição, nunca superior a 2 horas.
Após o período de transição todos os elementos descritos permanecem até o final da previsão, ou até outro grupo de mudança.

Grupo de mudança: Data/Hora e Data/Hora.


TAF SBPA 1312/1412 31015G32KT 8000 SHRA BKN025 BECMG 1400/1402 4000 BKN010 TX28/1318Z TN20/1409Z RMK BIG=


TAF SBPA  2900/2924  12010KT 9999 SCT030 BECMG 2910/2912 13018G28KT 4000 TSRA BKN020 FEW030CB TN20/2909Z TX28/2918Z RMK PCD=




GRUPOS DE VARIAÇÕES SIGNIFICATIVAS


TEMPO - Temporariamente
Indica flutuações temporárias, frequentes ou não, que deverão ocorrer dentro do período de mudança, em intervalos de tempo menor que uma hora.
Soma total das ocorrências não alcance a metade do período de validez da mudança TEMPO.
As condições dadas após o TEMPO deverão prevalecer Temporariamente apenas durante o período estabelecido.

Grupo de Variação: Data/Hora e Data/Hora

TAF SBCT 1012/1112 24003KT 9999 SCT015 TEMPO 1018/1024 4000 +SHRA BKN012 TX28/1018Z TN20/1109Z RMK BIG=

TAF SBBG 2900/2924 22008KT 9999 SCT015 TEMPO 2906/2912 3000 TSRA BKN015 FEW030CB TN18/2909Z TX28/2918Z RMK PCD=



PROB - Probabilidade
Indica a probabilidade, em porcentagem de 30 ou 40%, de ocorrer a mudança de um ou de todos os elementos da previsão dentro do período de mudança.
É usado também, com o indicador de mudança TEMPO. Temporariamente apenas durante o período estabelecido.

Grupo de Variação: Data/Hora e Data/Hora.

TAF SBPA 1012/1112 27003KT 3000 BR SCT008 BECMG 1100/1102 1500 BR BKN004 PROB30 1104/1106 0800 FG TX28/1018Z TN20/1109Z RMK BIG=


 TAF SBCG 2900/2924 31008KT 9999 FEW025 PROB40 2918/2920 5000 TSRA SCT025 FEW035CB TN26/2909Z TX37/2918Z RMK PCD=







EXERCÍCIOS METEOROLOGIA PP - Capítulo 20 - TAF
http://meteorocg.blogspot.com.br/2014/04/simulado-meteorologia-pppc-capitulo-20.html



SIMULADO ONLINE – CAPÍTULO 20 - TAF





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