quinta-feira, 26 de outubro de 2017

PC - CAPÍTULO 11 - NEVOEIRO

DEFINIÇÃO

Fenômeno resultante da condensação ou sublimação do vapor de água junto ao solo, representando grande perigo nas operações de pouso e decolagens.


11.1 - CONDIÇÕES

- Umidade relativa entre 97 e 100%.
- Visibilidade horizontal inferior a 1.000 M
- Vento fracos
- Temperatura baixa
- Ar estável
- Inversão de Temperatura

11.2 - TIPOS

- MASSAS DE AR
Formam dentro de uma massa de ar

- FRONTAIS
Ocorrem associados aos sistemas frontais


11.2.1 NEVOEIRO DE MASSA DE AR

A) Nevoeiro de Radiação: forma-se em consequência da radiação terrestre, céu claro e umidade elevada. Ocorre principalmente na Primavera e Inverno.

11.3 NEVOEIRO DE ADVECÇÃO:

resultado do movimento horizontal do ar sobre as superfícies de terra ou água. Pode ser:

A - NEVOEIRO DE VAPOR:
Ocorre quando o ar frio da superfície da terra, desloca-se sobre uma superfície líquida mais quente. É comum sobre rios, lagos, pântanos e em especial no outono e inverno.

B - NEVOEIRO MARÍTIMO: 
Forma-se sobre o mar quando o ar quente e úmido do continente ou outra superfície líquida desloca-se sobre água muito fria. Ocorre principalmente na primavera e verão.

C - NEVOEIRO DE BRISA: Forma-se quando o ar quente e úmido dos oceanos desloca-se sobre as regiões costeiras mais frias. O ar quente e úmido perderá calor e se condensará. Ocorre normalmente no inverno.

D - NEVOEIRO OROGRÁFICO: O ar deslocando-se ao longo de uma encosta, vai resfriando-se à medida que vai subindo até atingir a condensação.


E- NEVOEIRO GLACIAL: 
Forma-se nas regiões polares onde as temperaturas encontram-se abaixo de -30ºC. Devido às baixas temperaturas, há a sublimação do vapor de água, que produz micro cristais de gelo no ar. 

11.4 NEVOEIROS FRONTAIS:São os nevoeiros que ocorrem associados aos sistemas frontais. Surgem pela condensação da umidade evaporada durante a precipitação na massa de ar fria.
- FRENTE FRIA: Nevoeiro Pós-frontal
- FRENTE QUENTE: Nevoeiro Pré-frontal




11.5 – INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS


- NEVOEIRO DE SUPERFÍCIE (FG)
Também conhecido como nevoeiro de céu visível, restringe apenas a visibilidade horizontal.
Não causa restrição à visibilidade vertical
METAR SBCG 231100Z 18002KT 0400 FG SCT005 BKN080 10/10 Q1023=

 - NEVOEIRO DE  CEU OBSCURECIDO (FG VV)
Restringe a visibilidade horizontal quanto a visibilidade vertical
Não consigo definir tipo de nuvens
Codifica-se VV (visibilidade vertical)
METAR SBGR 211000Z 17002KT 0300 R09/0200 R27/0400 FG VV001 11/11 Q1020

- BANCO 
 DE NEVOEIRO (BCFG)
Nevoeiro localizado em pontos isolados, distantes do local de observação.
Codifica-se BCFG
Visibilidade horizontal igual ou superior a 1.000M
METAR SBCR 011100Z 13004KT 1100 BCFG NSC 13/12 Q1022

 - NEVOEIRO PARCIAL (PRFG)
NEVOEIRO COBRINDO PARTE DO AERÓDROMO;
A VISIBILIDADE APARENTE NO BANCO DE NEVOEIRO DEVERÁ SER MENOR QUE 1000 METROS,
2 (DOIS) METROS ACIMA DO NÍVEL DO SOLO.
METAR SBPP 311000Z 01004KT 1300 PRFG OVC008 11/11 Q1020

 - NEVOEIRO BAIXO (MIFG)
Estende-se verticalmente até uma altura máxima de 2 metros.
Codifica-se MIFG

SPECI SBDN 091215Z 30002KT 0800 MIFG BKN010 OVC100 12/12 Q1018


Cartas Sigwx


Por que os aviões não conseguem pousar com nevoeiro

Fonte: Canal Incrível (youtube)




RESPONDA-ME
1) Das alternativas relacionadas abaixo, indique a que “não” tem relação com os nevoeiros
a) estabilidade do ar           
b) visibilidade irrestrita
c) umidade relativa muito elevada   
d) inversão de temperatura, próxima a superfície

2) O tipo de nevoeiro normalmente associado aos deslocamentos de massa de ar, denomina-se nevoeiro:
a)de radiação                b)convectivo          c)frontais                d)de brisa

3) Dentre as alternativas abaixo, quais os valores de visibilidade e umidade relativa que caracterizam o fenômeno nevoeiro:
a)800 m e 70 a 100%                b)1.000 m e 90 a 100%
c)1.200 m e 80 a 100%             d)900 m e 97 a 100%

Respostas: 1B; 2C; 3D


EXERCÍCIOS METEOROLOGIA PP - Capítulo 11 - NEVOEIROS

SIMULADO ONLINE – CAPÍTULO 11 – NEVOEIROS





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PC - CAPÍTULO 10 - PRECIPITAÇÕES

10.1 - Associação com os tipos de nuvens


  • CONVECTIVAS, 
  • FRONTAIS 
  • OROGRÁFICAS.


10.1.1 - Chuvas Convectivas
São formadas pelo processo de convecção térmico. Os movimentos verticais que caracterizam a convecção resultam do aquecimento do ar úmido, que se expande, ascendendo para níveis superiores da troposfera. 

10.1.2 - Chuvas Frontais
São formadas pela passagem de um sistema frontal. A intensidade e duração são influenciadas pela permanência (velocidade) e umidade contida na área de encontro das massas de ar quente e massa de ar frio.

10.1.3 - Chuvas Orográficas
Ocorrem pela interferência física do relevo, que atua como uma barreira a movimentação do ar livre forçando a subir. 

O ar quente e úmido vindo do oceano em direção ao continente, encontra uma barreira física sobe, resfria-se e formam nuvens estratiformes e cumuliformes no lado barlavento da montanha.


10.2 - Efeitos na Visibilidade
A chuva exceto em pancadas fortes passageiras, raramente reduz a visibilidade da superfície a menos de 1.000 metros. 

Entretanto durante o voo em rota a visibilidade poderá ser muito afetada pela chuva. 

O chuvisco e a neve normalmente reduzem a visibilidade em maior grau que a chuva. 

A visibilidade é quase sempre reduzida a zero quando fenômenos estáveis acontecem com intensidade forte (nevoeiros, nevoa seca ou fumaça).




10.3 - Medição
Precipitação é medida em quantidade para um determinado intervalo de tempo, por exemplo, milímetros por hora (mm/h). 

Um milímetro corresponde a 1 litro da água por o metro quadrado. 

10.4 - A distribuição geográfica das chuvas 
Equador térmico, onde há mais calor, os processos de evaporação são marcantes e as correntes oceânicas quentes aquecem o ar. Assim, formam-se nele as principais zonas chuvosas do planeta.

Nas regiões tropicais as áreas litorâneas orientais dos continentes são mais chuvosas que as correspondentes ocidentais devido apresentarem correntes oceânicas quentes. 

Nas zonas próximo a latitude de 60º são chuvosas, pois se encontram em áreas de forte convergência (baixa pressões)o que origina as formações da frentes.


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PC - CAPÍTULO 9 - NUVENS


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9 - INTRODUÇÃO

O que é necessário para formar nuvens?

  • AR SATURADO OU PRÓXIMO
  • QUANTIDADE DE NÚCLEOS DE CONDENSAÇÃO
  • TEMPERATURA BAIXA

9.1 - CLASSIFICAÇÃO

A classificação é baseada na aparência e altitude das nuvens. Originalmente a classificação das nuvens assentava em quatro categorias:
  • Stratus (Camada)
  • Cumulus (Monte)
  • Cirrus (Tufo de pelos)
  • Nimbus (Chuva Forte).

A) ASPECTO FÍSICO
- ESTRATIFORMES:     
DESENVOLVIMENTO HORIZONTAL COM PRECIPITAÇÃO LEVE E CONTÍNUO

- CUMULIFORMES:  
DESENVOLVIMENTO VERTICAL. PRECIPITAÇÃO FORTE E EM PANCADAS

PROCESSO DE FORMAÇÃO
- Convecção: São chamadas de nuvens Convectivas, SEMPRE com aspecto Cumuliforme.
- Orográfico: A Nuvem pode se formar em regiões montanhosas sempre a BARLAVENTO (sempre a frente das montanhas);
- Advecção: É quando o fluxo de ar quente e úmido sobre uma superfície fria , pode formar nuvens advectivas de aspecto ESTRATIFORME


A) ASPECTO FÍSICO
Nuvens do estagio Alto NÃO produzem sombra e precipitação
Nuvens com terminação CUMULUS indicam instabilidade
Nuvens com terminação STRATUS indicam estabilidade

B) ESTRUTURA FÍSICA
  • LÍQUIDAS: GOTÍCULAS DE ÁGUA
Nuvens baixas
  • SÓLIDAS: CRISTAIS DE GELO.
Nuvens altas
  • MISTAS:  GOTÍCULAS DE ÁGUA E CRISTAIS DE GELO
Nuvens Médias / Desenvolvimento vertical


9.2 ESTÁGIOS DE FORMAÇÃO

As nuvens foram divididas em 3 estágios:

Baixas: 
        De 30M a 2.000M

Médias: 
        De 2.000 a 4.000M Lat. Polares
        De 2.000 a 7.000M Lat. Temperadas
        De 2.000 a 8.000M Lat. Tropicais

Altas:  ACIMA DAS NUVENS MÉDIAS

9.3 GÊNEROS

1) NACARADAS
Surgem nas altas latitudes (Próximo aos polos), semelhantes aos Cirrus, entre 20 e 30 quilômetros altura, onde os processos convectivos extremamente violentos elevam o vapor de água.

2) NUVENS NOCTILUCENTES
Surgem nas latitudes temperadas entre 80 e 90 quilômetros de altura.
Ainda há dúvidas sobre a sua constituição física.

3) TRILHA DE CONDENSAÇÃO
- Rastro de nuvens, formadas na esteira de um avião, quando a atmosfera ao nível de voo, está fria e úmida.
- São provocadas pela sublimação do vapor de água por efeito da exaustão dos motores.

- NUVENS DO ESTÁGIO ALTO
CIRRUS (CI)
Nuvens com aspecto delicado, sedoso, sem sombra própria.
Sem precipitação;
A espécie Cirrus Uncinus indica, geralmente, o núcleo da corrente de jato.
Uncinus: Rabo de Galo ou NIKE



















CIRROCUMULUS (CC)
Nuvens brancas sem sombra própria;
Compostas de elementos muitos pequenos em forma de grãos, rugas.
Indicam a base da corrente de jato e turbulência em níveis altos.





CIRROSTRATUS 
(CS)
Ar estável – sem turbulência;
Sem sombra própria
Véu transparente e esbranquiçado, de aspecto fibroso.
Característica: círculo ao redor do sol ou da lua, denominado “HALO”.
HALO
O Halo se forma devido a refração da luz solar através do cristais de gelo que compõe o Cirrostratus.






- NUVENS DO ESTÁGIO MÉDIO
ALTOSTRATUS (AS)
Ar estável – sem turbulência;
Camada de nuvens cinzento-azulada, de aspecto uniforme, cobrindo quase sempre, inteiramente o céu;
Pode ocorrer precipitação na forma de chuva de caráter contínuo.





ALTOCUMULUS (AC)
Ar instável;
 Sombra Própria;
Nuvens brancas ou acinzentadas;
Constituem o chamado céu encarneirado.
Pode produzir precipitação em forma de virga (chuva que não alcança o solo);
Os altocumulus identificam Turbulência nos níveis médios. 





NIMBOSTRATUS 
(NS)
Ar estável
Nuvens de aspecto amorfo, base difusa, muito espessa e escura.
Precipitação é intermitente e mais ou menos intensa.





- NUVENS DO ESTÁGIO BAIXO
STRATUS (ST)
Restrição de teto.
Ar estável.
Camada de nuvem comumente cinza com base bastante uniforme, a qual pode apresentar precipitação na forma de CHUVISCO.
Quando o sol é visível através da nuvem seu contorno é claramente distinguido. 





STRATOCUMULUS 
(SC)
Banco, lençol ou camada de nuvem cinzentada ou esbranquiçada que têm partes escuras compostas de massas ou rolos.
A precipitação é fraca, e o voo dentro dessa nuvem é acompanhado de TURBULÊNCIA LEVE.
Caracteriza o equilíbrio condicional (turbulência dentro apenas).





- NUVENS DE DESENVOLVIMENTO VERTICAL
CUMULUS (CU)
Nuvens isoladas, geralmente densas e de contornos definidos,
Apresenta desenvolvimento vertical, com bases horizontais.
Assemelha-se a couve-flor, sendo maior frequência sobre a terra durante o dia e sobre a água a noite.
Quando desenvolvidos são chamados de TCU (Grande Cumulus).
Precipitação  na forma de pancadas de chuva.









CUMULONIMBUS (CB)
Nuvem densa e possante de considerável dimensão vertical.
Sua região superior pode desenvolver-se em forma de bigorna.
Nuvem de trovoada, relâmpago.
É constituída por gotículas de água, cristais de gelo, gotas superesfriadas, flocos de neve e granizo.
























9.5- Descrição das Nuvens 
A) UNCINUS
forma especial de cirrus, chamada popularmente de "rabo-de-galo" e cujo nível é caracterizado por ventos fortes associados à corrente de jato

B) CASTELLANUS
Nuvens cumuliformes assentadas numa base comum.

C) MAMATUSProtuberância pendentes, como sacos ou seios, na parte inferior de uma nuvem. São indicativos de forte turbulência.



9.6 - ALTURA PRÁTICA DAS NUVENS

BAIXA: 001 A 060 (100 PÉS A 6.000 PÉS)
MÉDIA: 070 A 190 (7.000 PÉS A 19.000 PÉS)
ALTA: 200 OU + (20.000 PÉS OU +)
 

A) QUANTIDADE

FEW = Poucas nuvens (1 a 2/8)
SCT = Esparso ou Parcialmente nublado (3 a 4/8)
BKN = 
 Nublado (5 a 7/8)
OVC = Encoberto (8/8)


B) ALTURA

Corresponde á distância vertical que separa a base da nuvem da pista.
A altura é informada em incrementos de 30 metros (centenas de pés)
 

C) TIPO

Somente as nuvens CB e TCU são codificadas em  linguagem clara. O restante é informado de acordo com a quantidade apresentada.

D) TETO

Altura da mais baixa camada de nuvem até 20.000 pés que cubra mais da metade do céu (BKN ou OVC).




EXERCÍCIOS
1) Segundo a altura em que se formam, as nuvens foram divididas no seguinte número de estágios:
a) 2                     

b) 3
c) 4                     

d) 5

2) O halo é um fenômeno meteorológico que se verifica, comumente nas nuvens:
a)nimbostratus            

b)cirrostratus
c)cumulonimbus            

d)stratocumulus

3) Nuvens baixas ocorrem entre:
a) 500 e 1.000 metros        

b) 2.000 e 6.000 metros
c) 6.000 e 18.000 metros        

d) 30 e 2.000 metros
 
Resposta: 1B; 2B; 3D

Mais exercícios no link abaixo:


EXERCÍCIOS METEOROLOGIA - Capítulo 9 - NUVENS
http://meteorocg.blogspot.com.br/2014/02/simulado-pppc-capitulo-10-nuvens.html






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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

PC - CAPÍTULO 8 - VISIBILIDADE AERONÁUTICA


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INTRODUÇÃO
O tipo e intensidade das restrições à visibilidade dependem da estabilidade da massa de ar.

8.1 Conceito
Maior distância em que um objeto, de dimensões apropriadas pode ser visto e identificado, quando observado de encontro a um fundo brilhante; ou 

Maior distância em que luzes na vizinhança podem ser vistas e identificadas, quando observadas de encontro a um fundo escurecido.

8.2  TIPOS
Visibilidade Horizontal Predominante, 
Visibilidade em voo 
Visibilidade Oblíqua
Visibilidade Vertical
Alcance Visual da Pista


8.2.1 - VISIBILIDADE HORIZONTAL PREDOMINANTE
Maior valor de visibilidade, observada conforme a definição de visibilidade que cubra, pelo menos, a metade do círculo do horizonte ou, pelo menos, a metade da superfície do aeródromo. 

Estas áreas podem compreender setores contíguos ou não.

8.2.2 - VISIBILIDADE EM VOO
Visibilidade à frente da cabine de pilotagem de uma aeronave em voo


8.2.3 - VISIBILIDADE OBLIQUA
É a maior distância a que um dado objeto pode ser visto e identificado a olho nu ao longo de uma linha inclinada em relação à vertical.


8.2.4 - VISIBILIDADE VERTICAL
Em condições de céu obscurecido, distância máxima na vertical. 
EX: METAR SBFI 111000Z 27004KT 0300 FG VV002 11/11 Q1012=

8.2.5 – ALCANCE VISUAL DA PISTA (RVR)
Visibilidade medida por visibilômetro de forma precisa quando < 2.000 metros. 
EX: SPECI SBSP 211015Z 12004KT 0300 R35/0300 R17/0400 FG OVC006 10/10 1022=



8.3 - Elementos redutores de visibilidade
O tipo e intensidade das restrições à visibilidade dependem da estabilidade da massa de ar associado.
  • HIDROMETEOROS
  • LITOMETEOROS

- HIDROMETEOROS: 

    8.3.1  - DEPOSITADOS: Devido a radiação terrestre
    8.3.1.1 ORVALHO: CONDENSAÇÃO

    8.3.1.2 GEADA: SUBLIMAÇÃO

    8.3.1.3 ESCARCHA: OCORRE ASSOCIADO A NEVOEIRO DEPOSITANDO CAMADAS DE CRISTAIS DE GELO

    8.3.1.4 SINCELOS: COLUNAS PENDENTES DE GELO, FORMADAS PELA CONGELAÇÃO DO ORVALHO.


    8.3.2 EM SUSPENSÃO
    8.3.2.1 NÉVOA ÚMIDA (BR): 
    UMIDADE RELATIVA 80% OU MAIS.

    VISIBILIDADE ENTRE 1.000 e 5.000 METROS

    COR: AZUL-CINZA

    8.3.2.2 NEVOEIRO (FG): 
    umidade relativa entre 97 e 100%, 
    visibilidade horizontal inferior a 1.000 metros,
    ventos fracos e temperatura relativamente baixa.


    8.3.3 PRECIPITADOS
    8.3.3.1.1 LÍQUIDOS:
    8.3.3.1.1.1 CHUVISCO (DZ): 
    GOTAS < 0,5MM  

    8.3.3.1.1.2 CHUVA (RA): 
    GOTAS > 0,5MM

    8.3.3.1.2 - SÓLIDOS
    8.3.3.1.2.1 NEVE (SN): 
    PRECIPITAÇÃO EM FORMA DE FLOCOS. TEMPERATURA 0ºC.

    8.3.3.1.2.1 GRANIZO (GR): 
    PRECIPITAÇÃO EM FORMA PEDRAS ENTRE 2 a 5 MM

     8.3.3.1.2.2 GRANIZO PEQUENO (GS): 
    PRECIPITAÇÃO EM FORMA PEDRAS < 2MM


    SARAIVA: DE 5 A 50 MM


     8.4 - INTENSIDADE
    -  LEVE (Sinal de subtração);
       MODERADA (Sem Sinal);
    + FORTE (Sinal de adição).


    8.5 - CARÁTER:
    CONTÍNUO
    MAIS QUE 1 HORA

    INTERMITENTE
    PEQUENAS INTERRUPÇÕES

    PANCADA
    COM INTERRUPÇÕES, INTENSIDADE FORTE


    8.6 - INSTRUMENTOS:
    PLUVIÓGRAFO
    Instrumento que registra a quantidade de precipitação.

    MILÍMETROS
    Um milimetro de chuva representa a quantidade de um litro por metro quadrado. 

    ISOIETAS
    linhas que ligam pontos de precipitações iguais


    8.7 - LITOMETEOROS: 

    • PARTÍCULAS SÓLIDAS EM SUSPENSÃO NA ATMOSFERA. 
    • OCORREM COM VISIBILIDADE ENTRE 0000 E 5.000 M
    • UMIDADE RELATIVA MENOR 80%.
    8.7.1 NÉVOA SECA (HZ): 
    PARTÍCULAS SÓLIDAS EM SUSPENSÃO.
    COR: VERMELHA 
    VISIBILIDADE: ENTRE 0.000 E 5.000 M
    UR < 80%

    8.7.2 - FUMAÇA (FU): 
    PARTÍCULAS DE COMBUSTÃO INCOMPLETA.
    COR: AZUL
    VISIBILIDADE: ENTRE 0.000 E 5.000 M
    UR < 80%

    8.7.3 - POEIRA (PO):
    PARTÍCULAS SÓLIDAS, COMO ARGILA E A TERRA EM PARTÍCULAS FINAS
    COR: AMARELA
    VISIBILIDADE: ENTRE 0.000 E 5.000 M
    UR < 80%


    Nota


    Utiliza-se a visibilidade e a umidade relativa para diferenciar alguns hidrometeoros dos Litometeoro 


    EXERCÍCIOS
    EXERCÍCIOS METEOROLOGIA - Capítulo 8 – HIDRO E LITOMETEOROS


    SIMULADO ONLINE – CAPÍTULO 8 – HIDROMETEOROS/LITOMETEOROS/VISIBILIDADES






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