sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

PP - CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO A METEOROLOGIA


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Ao longo dos séculos, observadores do céu e dos ventos, tais como agricultores, navegantes e pastores acumularam certos conhecimentos práticos capazes de possibilitar prognósticos com relativa precisão sobre mudanças do tempo. Atualmente, a Meteorologia e seus observadores contam com recursos tecnológicos e meios avançados para indicarem as condições do tempo com a melhor precisão possível. Baseada na Física e na Matemática, entre outras ciências, a Meteorologia deixou de ser fruto apenas do empirismo, da subjetividade, passando a ser uma ciência exata e precisa, através de modelos e métodos de previsão desenvolvidos e com auxílio de supercomputadores no processamento de dados meteorológicos. Entretanto, para que isso ocorra faz-se necessário conhecimento e responsabilidade por parte dos integrantes da ciência meteorológica – observadores e previsores – fazendo com que a exatidão da informação seja alcançada em escala global.

  1. Conceituação. Finalidade
O vocábulo Meteorologia, de origem grega, apresenta a seguinte etimologia:
  • Meteoro: significando fenômenos (atmosféricos);
  • Logia: significando estudo (tratado).
Assim, a Meteorologia é a ciência que se destina ao estudo dos fenômenos que ocorrem na atmosfera terrestre. É um ramo da Geofísica, ciência natural que se ocupa da física do globo terrestre no que diz respeito à sua estrutura sólida (litosfera), líquida (hidrosfera) e gasosa (atmosfera).

1.1.1 Divisão da Meteorologia:
a) Meteorologia Pura: estuda da meteorologia dirigida para o campo de pesquisa.
Ex: Meteorologia Sinótica, Meteorologia Dinâmica, Climatologia, etc.
b) Meteorologia Aplicada: estudo da meteorologia dirigido para os diversos ramos de atividade humana.
Ex: Meteorologia Marítima, Agrícola, Industrial, Espacial, Aeronáutica, etc...

  1. Importância da Meteorologia para a aviação

A Meteorologia Aeronáutica estuda os fenômenos de tempo que ocorrem na atmosfera visando à economia e segurança de voo, no que diz respeito ás condições atmosféricas.
É utilizada operacionalmente na Proteção ao Voo por meio da informação meteorológica, que compreende as seguintes fases:

  1. Observação: Verificação visual ou instrumental dos elementos que representam as condições meteorológicas de um determinado local, numa determinada hora. Pode ser realizada à superfície (observação de superfície) ou acima da superfície (observação de altitude).
  2. Divulgação: É a transmissão para fins de difusão no meio aeronáutico das observações feitas.
  3. Coleta: É a coleção para fins meteorológicos, das observações feitas.
  4. Análise: É o estudo e interpretação das observações coletadas a serem fornecidos sob a forma de previsões do tempo.
  5. Fonte: cptec.inpe.br
  6. Exposição: É a entrega das observações, análises e previsões para consulta direta dos aeronavegantes.
Fonte: globo.com
1.3 Os serviços de meteorologia:
A meteorologia é coordenada internacionalmente para emprego generalizado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), (figura 1), criada em 23 de março de 1951 pelas Nações Unidas (ONU), em Genebra na Suíça; possui 184 sócios. Para emprego especifico a Navegação Aérea é coordenada através da ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional) criada em novembro de 1944 em Chicago encontra-se instalada atualmente em Montreal – Canadá.

a) Instituto Nacional de Meteorologia (INMET): Representante do Brasil na OMM, pertencente ao Ministério da Agricultura, é o órgão oficial de meteorologia no Brasil. O Inmet. Coordena as funções administrativas da Rede Meteorológica Nacional, tendo em vista aplicações da Meteorologia às diferentes atividades humanas.
Site: http://www.inmet.gov.br
                                                                                                                     

b) Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA): O DECEA coordena esses serviços, através dos Serviços Regionais de Proteção ao Voo (SRPV) e dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA). Responsável pelo planejamento, regulamentação, cumprimento de acordos, normas e regras internacionais relativas à atividade de controle do espaço aéreo.


Ao mesmo tempo, o departamento também se responsabiliza pela operação, atualização e manutenção de toda a infraestrutura de meios necessários à comunicação e navegação aérea, nacional e internacional, que circula no espaço aéreo brasileiro.

O DECEA incorpora as atividades multidisciplinares de gerenciamento de tráfego aéreo, meteorologia, comunicações, informações aeronáuticas, inspeção em voo, cartografia, tecnologia da informação, formação e aperfeiçoamento dos recursos humanos para o sistema, bem como a logística de implantação da infraestrutura e manutenção de auxílios à navegação aérea, aproximação e pouso.
Site: http://www.decea.gov.br


A Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (REDEMET) foi criada com objetivo de integrar os produtos meteorológicos voltados à aviação civil e militar, visando tornar o acesso a estas informações mais rápido, eficiente e seguro.

Site: https://redemet.decea.gov.br/

Instalada no Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA), localizado no CINDACTA 1 e coordenada pela Divisão de Meteorologia do DECEA, a REDEMET conta com a cooperação de diversos órgãos nacionais e internacionais de Meteorologia Aeronáutica e é o meio oficial do Comando da Aeronáutica para divulgá-las.

A Meteorologia Aeronáutica estuda os fenômenos de tempo que ocorrem na atmosfera visando à economia e segurança de voo. É utilizada operacionalmente na Proteção ao Voo por meio da informação meteorológica.

c) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (INFRAERO): a função de proporcionar maior segurança aos voos, através de serviços de gerenciamento de tráfego aéreo, telecomunicações e meteorologia. A segurança no voo começa com a observação e análise das condições do tempo.
Site: http://www.infraero.gov.br/


d) Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE): Órgão pertencente ao Ministério da Ciência e Tecnologia além de desenvolver estudos na área de pesquisa espaciais. Desenvolve também pesquisas e atividades nos campos das Ciências Meteorológicas através do principal Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), localizado em Cachoeira Paulista – SP. O CPTEC dispõe de supercomputadores capazes de realizarem 16 bilhões de operações aritméticas por segundos. Esse supercomputador processa dados meteorológicos das estações do INMET, DECEA, INFRAERO, DNH da Marinha, Centros Estaduais e Centros Internacionais como Washington e Londres.                                                                                              
Site: http://www.cptec.inpe.br                                                                                                                 

e) Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) da Marinha do Brasil: Visa Produzir e divulgar análises e previsões meteorológicas para a área marítima de responsabilidade do Brasil, a fim de atender aos compromissos assumidos pelo Brasil perante a comunidade marítima, como integrante da Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS). O CHM (Centro de Hidrografia da Marinha) utiliza produtos numéricos como auxílio à previsão meteorológica que elabora regularmente, em conjunto com os dados observacionais e demais informações disponíveis.
Site: https://www1.mar.mil.br/dhn/


1.4 Centros meteorológicos de aeródromo. Centro Meteorológico de Vigilância. Estações Meteorológicas de superfície
Basicamente, o serviço da meteorologia é composto de uma Rede de Centros (CNMA, CMA, CMV e CMM) e uma Rede de Estações (EMS, EMA e ERM). Os centros meteorológicos trabalham com previsões e as estações meteorológicas com observações. Nos centros meteorológicos e nas salas AIS podem ser encontrados normalmente para consultas dos pilotos o Metar (EMS), Taf (CMA) e Sigwx (CNMA).

1.5 Órgãos operacionais de meteorologia aeronáutica  No Brasil, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é o responsável pela prestação do Serviço de Meteorologia Aeronáutica, gerenciado pela Divisão de Meteorologia Aeronáutica (DMET).

1.5.1 - Rede de Centros Meteorológicos: Elabora informações meteorológicas visando o apoio à navegação aérea. São classificadas em: 
•  Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA)
•  Centros Meteorológicos de Vigilância (CMV)
•  Centros Meteorológicos de Aeródromo (CMA)
•  Centros Meteorológicos Militares (CMM)

Atualmente:

  • Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER)
    • Centro Meteorológico Integrado (CMI)
      • Previsão de Área
      • Previsão de Aeródromo e Vigilância
      • Meteorologia Aeronáutica de Defesa
      • Meteorologia Espacial


a) Centros Mundiais De Previsão de Área (WAFC): Os centros mundiais são responsáveis pela elaboração de previsões, divulgação e intercâmbio das informações meteorológicas. Os principais Centros Mundiais de Previsão de Área (WAFC) estão localizados em Washington e Londres.

b) Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA): O CNMA é o principal Centro de Meteorologia do SISCEAB (Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro), tem por finalidade preparar cartas meteorológicas de tempo significativo e repassar aos demais centros da rede, as previsões recebidas dos WAFC e outras informações meteorológicas de interesse aeronáutico. Atualmente as funções pertencem ao CMI.


c) Centro Meteorológico de Vigilância (CMV): Os Centros Meteorológicos de Vigilância, associados ao ACC da FIR, têm por finalidade monitorar as condições meteorológicas reinantes de sua área de vigilância, visando apoiar os órgãos de Tráfego Aéreo e as aeronaves que voam no espaço aéreo sob responsabilidade do ACC. Confecciona os códigos Sigmet e Airmet. Atualmente as funções pertencem ao CMI.
Fonte: Redemet

d) Centro Meteorológico de Aeródromo (CMA): Centros meteorológicos localizados em aeródromos com a finalidade de prestar serviços e apoio meteorológico à navegação aérea, nos aeródromos em que estiverem instalados. Atualmente as funções pertencem ao CMI.

e) Centro Meteorológico Militar (CMM): Centros meteorológicos que têm por finalidade prestar apoio meteorológico específico à aviação militar. Atualmente as funções pertencem ao CMI.

Acesse: http://www.redemet.aer.mil.br/index.php?i=facilidades&p=rede-de-centros-e-estacoes

Atualização Abril/2020
f) Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER): Centro de Meteorologia que centraliza as atividades operacionais de Meteorologia Aeronáutica no Brasil. Situado no Rio de Janeiro o centro faz parte da restruturação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). Possui quatro seções: Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância, Seção de Previsão de Área, Seção de Meteorologia Aeronáutica de Defesa e Seção de Meteorologia Espacial.



g) Centro Meteorológico Integrado (CMI): Centro operacional do CIMAER que realiza serviços de Vigilância e Previsões voltadas para a aviação. Atualmente esse Centro está absorvendo as atribuições dos antigos CNMA, CMAs e CMVs.  


1.5.2 - Rede de Estações Meteorológicas
Coleta, processa e registra dados meteorológicos de superfície e altitude para a Meteorologia Aeronáutica em apoio à navegação aérea. São classificadas em:
•  Estações Meteorológicas de Superfície (EMS)
•  Estações Meteorológicas de Altitude (EMA)
•  Estações de Radares Meteorológicos (ERM)

a) Estação Meteorológica de Superfície (EMS): 
As Estações Meteorológicas de Superfície têm por finalidade efetuar a coleta e o processamento de dados meteorológicos à superfície para fins aeronáuticos e sinóticos. Devem ser instaladas nos aeródromos e fazem parte da rede básica da Organização Meteorológica Mundial (OMM), quando equipadas apropriadamente. Responsável pela confecção do Metar/Speci.


b) Estação Meteorológica de Altitude (EMA): As Estações Meteorológicas de Altitude têm por finalidade coletar, através de Radiossondagem, dados de pressão, temperatura, umidade, direção e velocidade do vento, nos diversos níveis da atmosfera. Responsável pela observação meteorológica em altitude.


c) Estação de Radar Meteorológico (ERM): As Estações de Radares Meteorológicos têm por finalidade fazer vigilância constante na área de cobertura dos radares e divulgar as informações obtidas por meio rápido e confiável aos Centros Meteorológicos de Vigilância. Responsável pela observação de Radar Meteorológico.







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Fonte: Youtube canal Norte Verdadeiro

sábado, 10 de fevereiro de 2018

ANIMAÇÕES METEOROLÓGICAS

Veja algumas animações com o conteúdo de Meteorologia.



THE WEATHERMAN







O Show da Luna! Como a Água Vira Chuva?







O Meteorologista











Sid, o cientista - Nuvem de Chuva





Disney - Pixar Short Film: Partly Cloudy








The pacific adventures of the climate crab





sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

PC - CAPÍTULO 20 - CÓDIGO TAF


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TAF (Terminal Aeródrome Forecast) é a previsão para um aeródromo específico e válida para a área operacional e suas vizinhanças.

O TAF é confeccionado pelo Centro Meteorológico Integrado (CMI).

Diariamente são elaboradas quatro previsões, com início de validade às 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC.

  • ESTRUTURA MENSAGEM 

Os grupos de VENTO, VISIBILIDADE, CONDIÇÕES DE TEMPO, NEBULOSIDADE E CAVOK, são codificados seguindo os mesmos critérios estabelecidos para o código METAR.

Se a condição de tempo deixar de ser significativa, o grupo w'w' será substituído por NSW (No Significant Weather).
a) grupos de identificação;
b) vento de superfície;
c) visibilidade;
d) condições de tempo;
e) nebulosidade (ou visibilidade vertical);
f) mudanças significativas esperadas e
g) Temperaturas (máxima e mínima).

  • Período de Validade

Aeródromo Domésticos: Validade 12 horas
EX:     2500/2512 / 2506/2518 / ...

Aeródromo Internacional: Validade 24 horas
EX:    2500/2524 / 2506/2606 / ...

TAF SBPA 131000Z 1312/1412

DECODIFICAÇÃO:
a) nome do código: TAF;
b) indicativo de localidade da OACI: SBPA; (Porto Alegre)
c) Dia e hora da codificação: 131000Z
d) dia e período de validade: 1312/1412


  • Previsão de Temperatura

TX = Temperatura Máxima prevista.
TX35/2518Z


TN = Temperatura Mínima prevista.
TN15/2609Z


Obedecem a ordem de ocorrência prevista.
 


  • TAF AMD
Quando um TAF necessitar de alterações significativas na mensagem já expedida, a correção será feita pela expedição de uma outra mensagem designada por TAF AMD.

Esta nova mensagem cobrirá o restante do período de validade do TAF original.
 


Quando o TAF necessitar de emendas, a correção será indicada pela colocação da abreviatura AMD após a sigla TAF e esta nova mensagem cobrirá o período restante de validade do TAF original.

EX:  TAF AMD SBCG 1214/1312 
        corrigindo o
        TAF SBCG 1212/1312 
 



  • RMK BIG
Informa o trigrama (código de identificação) do previsor responsável pela mensagem. Serão formadas por três letras aleatórias. Em outras palavras assinatura digital do previsor responsável pela previsão.
Ex: RMK BIG
      RMK PGH



GRUPOS DE MODIFICAÇÕES DAS CONDIÇÕES DE TEMPO 

  • MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS
- FM
- BECMG
  • VARIAÇÕES ou FLUTUAÇÕES SIGNIFICATIVAS
- TEMPO
- PROB

GRUPOS DE MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS

Utilizados para indicar alterações de uma ou de todas as informações da previsão original, que poderão ocorrer durante o período de validade do TAF.

 Se uma informação não for codificada, após o grupo de mudança, considere a anterior, pois esta informação não sofrerá mudança. 


FM - A partir de – Mudança Brusca
Todas as condições previstas antes do grupo serão substituídas pelas condições indicadas depois dele.

Grupo de mudança: formado por Data Horas e Minutos (DDHHmm)
Divisão em duas ou mais partes

TAF SBPA 1312-1412 31015G27KT 8000 SHRA FEW005 FEW010CB SCT018 BKN025 FM 131800 27017KT 4000 +SHRA BKN025 TX28/1318Z TN20/1409Z RMK BIG=

 TAF SBSJ 2900/2924 00000KT CAVOK  FM 291923 8000 TS SCT030 FEW035CB TN18/2908Z TX31/2918Z RMK PGH=



BECMG – Transformando-se - Mudança Gradual
Novas condições meteorológicas ocorram após o período de transição, nunca superior a 2 horas.
Após o período de transição todos os elementos descritos permanecem até o final da previsão, ou até outro grupo de mudança.

Grupo de mudança: Data/Hora e Data/Hora.


TAF SBPA 1312/1412 31015G32KT 8000 SHRA BKN025 BECMG 1400/1402 4000 BKN010 TX28/1318Z TN20/1409Z RMK BIG=


TAF SBPA  2900/2924  12010KT 9999 SCT030 BECMG 2910/2912 13018G28KT 4000 TSRA BKN020 FEW030CB TN20/2909Z TX28/2918Z RMK PCD=




GRUPOS DE VARIAÇÕES SIGNIFICATIVAS


TEMPO - Temporariamente
Indica flutuações temporárias, frequentes ou não, que deverão ocorrer dentro do período de mudança, em intervalos de tempo menor que uma hora.
Soma total das ocorrências não alcance a metade do período de validez da mudança TEMPO.
As condições dadas após o TEMPO deverão prevalecer Temporariamente apenas durante o período estabelecido.

Grupo de Variação: Data/Hora e Data/Hora

TAF SBCT 1012/1112 24003KT 9999 SCT015 TEMPO 1018/1024 4000 +SHRA BKN012 TX28/1018Z TN20/1109Z RMK BIG=

TAF SBBG 2900/2924 22008KT 9999 SCT015 TEMPO 2906/2912 3000 TSRA BKN015 FEW030CB TN18/2909Z TX28/2918Z RMK PCD=



PROB - Probabilidade
Indica a probabilidade, em porcentagem de 30 ou 40%, de ocorrer a mudança de um ou de todos os elementos da previsão dentro do período de mudança.
É usado também, com o indicador de mudança TEMPO. Temporariamente apenas durante o período estabelecido.

Grupo de Variação: Data/Hora e Data/Hora.

TAF SBPA 1012/1112 27003KT 3000 BR SCT008 BECMG 1100/1102 1500 BR BKN004 PROB30 1104/1106 0800 FG TX28/1018Z TN20/1109Z RMK BIG=


 TAF SBCG 2900/2924 31008KT 9999 FEW025 PROB40 2918/2920 5000 TSRA SCT025 FEW035CB TN26/2909Z TX37/2918Z RMK PCD=







EXERCÍCIOS METEOROLOGIA PP - Capítulo 20 - TAF
http://meteorocg.blogspot.com.br/2014/04/simulado-meteorologia-pppc-capitulo-20.html



SIMULADO ONLINE – CAPÍTULO 20 - TAF





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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

PC - CAPÍTULO 19 - CÓDIGO METAR


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Pesquisas da FAA:

Período: entre 1989 e 1999, 
Acidentes: 21.380 acidentes aeronáuticos 
Condições meteorológicas: 22,6% desses eventos - causa contribuinte ou o fator principal 
3020 associados com o parâmetro vento;
1701 associados à visibilidade/teto.
46,5% dos acidentes, os pilotos não procuraram os serviços de Meteorologia para um briefing. 



METAR / SPECI -  Estrutura

NOME DA MENSAGEM

 LOCALIDADE

 DATA-HORA UTC

 VENTO EM SUPERFÍCIE

 VISIBILIDADE HORIZONTAL

 ALCANCE VISUAL DA PISTA (se disponível)

 TEMPO PRESENTE

 NEBULOSIDADE  (ou visibilidade vertical)
 TEMPERATURA DO AR E DO PONTO DE ORVALHO
 AJUSTE DO ALTÍMETRO
 INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES (se for o caso) 

19.1.1 NOME DA MENSAGEM
Observação meteorológica de rotina (METAR)  ou 
Observação meteorológica especial selecionada (SPECI)

19.2 LOCALIDADE 
Indicador de lugar da OACI. 
Exemplo: SBSP, SBRJ,...

19.3 DATA-HORA UTC 
Dia, hora e minutos (UTC) da observação. Exemplo: 201200Z  

19.4 - VENTO EM SUPERFÍCIE
36009KT, 25012G22KT
00000KT
VRB03KT, VRB02KT, VRB01KT
31015G27KT 280V350
VRB20KT, VRB30KT, VRB40KT...
180P99KT, 01090GP99KT

19.4.2 - RAJADA
O vento será considerado de rajada quando a velocidade máxima ultrapassar a velocidade média em 10 nós ou mais no espaço máximo de 2 MINUTOS destinados à observação.

Rajada será reportada inserindo-se a letra G, seguida do valor da rajada. 
Ex: 27010G20KT.

PRÁTICA
VENTO: IMPORTÂNCIA
VENTO N/NW – INDICA  APROXIMAÇÃO DE FRENTE FRIA
VENTO S/SW – INDICA  AFASTAMENTO DE FRENTE FRIA

VENTOS SUPERIORES 20KT – POSSIBILIDADE DE WINDSHEAR



19.5 - VISIBILIDADE HORIZONTAL -

0500
9999
0000 
5000 2400N
2000 1400SE



5000 Visibilidade: 5.000 metros

19.5.1 -VISIBILIDADE PREDOMINANTE: 
Será sempre notificada a visibilidade predominante observada.
Visibilidade predominante é aquela que, segundo critérios para definição de visibilidade, cobrir, pelo menos, a metade do horizonte, em setores contíguos ou não.



19.5.2 - VISIBILIDADE MÍNIMA

Parâmetros: 
- visibilidade inferior a 1.500m ou 
- inferior a 50% da predominante e inferior a 5.000 metros .
Formatação: Visibilidade + setor (indicando um dos pontos cardeais e colaterais).



IMPORTANTE!!!

Quando for observada visibilidade mínima em mais de uma direção, deverá notificar a direção mais importante para as operações.





19.6. ALCANCE VISUAL DA PISTA (se disponível)

R06/1100
R24/P2000
R06/M0050
R06/1000N
R24/1400D
R06/0800U



19.7. TEMPO PRESENTE SIGNIFICATIVO
Exemplos:
BCFG
VCSH BR
TSGRRA
-DZ FG VA

19.7.1 - VIZINHANÇA (VC)
Indica uma situação ocorrida entre 8 km e 16 km do ponto de referência do aeródromo.

NSW (No Significant Weather) - Sem tempo Significativo, para indicar o término de ocorrência de um fenômeno significativo,

NCD (No Cloud Detected) – Utilizado nas estações meteorológicas automáticas de observações, quando nuvens não forem detectadas.

NSC (No Significant Cloud) - Quando não forem previstas nuvens de significado operacional, e nenhuma restrição à visibilidade vertical, e o uso da abreviatura CAVOK não for apropriado, será usada a abreviatura NSC


INTENSIDADE

LEVE

   MODERADO

FORTE



QUALIFICADOR

MI - BAIXO
BC - BANCO
DR - FLUTUANTE
BL - SOPRADA
SH - PANCADA
TS - TROVOADA
FZ - SUPER RESFRIADA


PRECIPITAÇÕES
DZ - CHUVISCO
RA - CHUVA
SN - NEVE
SG - GRÃOS DE NEVE
IC - CRISTAIS DE GELO
PE - PELOTAS DE GELO
GR - GRANIZO
GS - GRANIZO PEQUENO


OBSCURECEDOR

BR - NÉVOA ÚMIDA

HZ - NÉVOA SECA

FG - NEVOEIRO

FU - FUMAÇA

PO - POEIRA

VA - CINZAS VULCÂNICAS

DU - POEIRA SOPRADA 
SA - AREIA



SHRA
Rain showers
Pancada de chuva
SHSN
Snow showers
Pancada de Neve
SHSN
Wet snow showers

SHSNRA
Snow and rain showers
Pancada de Neve e Chuva
SHRASN
Rain and snow showers
Pancada de Chuva e Neve
RA
Rain
Chuva
SN
Snow
Neve
SN
Wet snow
Neve
SHRA
Snow and rain
Pancada de Chuva
RASN
Rain and snow
Chuva e Neve
DZ
Drizzle
Chuvisco
RADZ
Rain and drizzle
Chuva e Chuvisco
DZRA
Drizzle and rain
Chuvisco e Chuva
SG
Snow grains
Grãos de Neve
PL
Ice pellets
Pelotas de Gelo
SHPL
Ice pellets showers
Pancada de Pelotas de Gelo
SHGR
Hail
Pancada de Granizo
SHGS
Small hail
Pancada de Granizo pequeno
SHGS
Small hail

SHGS
Snow pellets
Pancada de Pelotas de Gelo
TS
Thunderstorm
Trovoadas
TSRA
Thunderstorm with rain
Trovoadas com Chuva
TSSN
Thunderstorm with snow
Trovoadas com Neve
TSGR
Thunderstorm with hail
Trovoadas com Granizo
TSGS
Thunderstorm with small hail
Trovoadas com Granizo Pequeno
DU
Dust
 Poeira Extensa
DRSA
Drifting sand
 Areia Flutuante
TSRAGR
Thunderstorm with rain and hail
Trovoadas com Chuvas e Granizo
TSGRRA
Thunderstorm with hail and rain
Trovoadas com Granizo e Chuvas
TSRASN
Thunderstorm with rain and snow
Trovoadas com Chuvas e Neve
TSSNRA
Thunderstorm with snow and rain
Trovoadas com Neve e Chuva
VCTS
Thunderstorm in vicinity
Trovoadas nas Vizinhanças
VCSH
Showers in vicinity
Pancada nas Vizinhanças
SQ
Squall
Tempestade
FC
Funnel cloud
Nuvem Funil
HZ
Haze
Névoa Seca
FU
Smoke
Fumaça
BR
Mist
Névoa Úmida
FG
Fog
Nevoeiro
MIFG
Shallow fog
Nevoeiro Baixo
BCFG
FOG patches
Banco de Nevoeiros
PRFG
Partial fog
Nevoeiro Parcial
VCFG
Fog in vicinity
Nevoeiro nas Vizinhanças
FZFG
Freezing fog
Nevoeiro Congelante
FZDZ
Freezing drizzle
Chuvisco Congelante
FZRA
Freezing rain
Chuva Congelante
DRSN
Drifting snow
Neve Flutuante
BLSN
Blowing snow
Neve Soprada
SN BLSN
Snow with blowing snow
Neve e Neve Soprada
SHSN BLSN
Snow showers with blowing snow
Pancada de Neve e Neve Soprada


19.8 - NEBULOSIDADE
A nebulosidade é definida usando-se a seguinte codificação:
FEW - Poucas -    1 a 2 oitavos
SCT - Esparsas -  3 a 4 oitavos
BKN - Nublado -   5 a 7 oitavos
OVC - Encoberto –     8 oitavos

METAR SBGL 171200Z 27010KT 5000 -RA SCT012 BKN020 OVC090 25/20 Q1008



Apenas quando a camada for constituída por nuvens de grande desenvolvimento vertical, como " Grandes Cumulus ( TCU )" ou " Cumulonimbus ( CB ) ", haverá identificação da nuvem.  



Exemplos:  
FEW003 BKN010 OVC070
OVC005
SCT010 FEW040CB
FEW005 SCT030TCU FEW050CB BKN080
VV000



19.8.6 - NUVENS

Apenas 3 camadas são permitidas

1ª Camada: mais baixa.
2ª Camada : camada acima, obrigatoriamente superior a 2 oitavos (SCT/BKN/OVC) e; 
3ª Camada : última camada obrigatoriamente superior a 4 oitavos (BKN/OVC).



NSC - NO SIGNIFICANT CLOUD
ausência de Cumulonimbus(CB);
ausência de nebulosidade abaixo de 1500 metros (5000 pés);
A abreviatura CAVOK não for apropriada.

19.9 - CAVOK
Condições:
Visibilidade 10 Km ou mais
Nenhuma nuvem abaixo de  5.000 pés
Nenhuma condição meteorológica significativa para a aviação

Grupos omitidos: 
Visibilidade / Tempo Presente / Nuvens.

19.10.TEMPERATURA DO AR E DO PONTO DE ORVALHO   -
Exemplos:
00/M05; 
M03/M10;
28/16.

PRÁTICA
TEMPERATURA: IMPORTÂNCIA
AUMENTO DE TEMPERATURA / DIMINUIÇÃO DE PRESSÃO – INDICA  APROXIMAÇÃO DE FRENTE FRIA

DIMINUIÇÃO DE TEMPERATURA / AUMENTO DE PRESSÃO – INDICA  AFASTAMENTO DE FRENTE FRIA

19.11. AJUSTE DO ALTÍMETRO   - 
Exemplos:
Q1020
Q0998
A3001
A2987

Estrutura - Informações Suplementares
19.12 OBSERVAÇÕES 
Fenômenos meteorológicos recentes;
Cortante de vento;


19.12.1 - Tempo Recente:
REFZDZ ou FZRA
RERA ou, DZ, SN, GR, GS, PL MOD ou FRT
RESS ou  REDS 
RETS ou REVA
REFC
RETSRA


19.12.2 - Cortante de Vento - WS RDRDR ou  WS ALL RWY
a) WS R06
b) WS ALL RWY

METAR SBCG 202000Z 19006KT 9999 -RA SCT030 FEW035TCU SCT086 25/21 Q1009 RETSRA WS R06= 

METAR SBBH 201000Z 12015KT 6000 -RA SCT006 BKN020 OVC030 25/23 Q1010

SPECI SBSP 211215Z 15012G30KT 3000 +SHRA SCT010 BKN025 SCT030CB 25/22 Q1007 RETS WS R10

METAR SBGR 211000Z 12010KT 8000 NSC 25/20 Q1013

SPECI SBSJ 190335Z 12003KT 7000 -RA NSC 20/16 Q1020







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